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Cake day: October 13th, 2023

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  • nossaquesapaotoTechnology@lemmy.worldAll the other brands went along
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    1 day ago

    Those threads are so funny. One day, we see people talking against planned obsolescence and the environmental impacts of the tech industry. The other day, the same people are cheering for removal of backwards compatibility and happy to throw away their stuff to buy new ones, and even making peer pressure on the ones who don’t do the same so they feel “antiquated”.


  • Ah, então você não é iniciante. A sugestão do debian é boa, porque mais estável do que isso, vai ser difícil, mas justamente por causa dessa estabilidade, o debian costuma ter drivers menos atualizados, então pode ser mais complicadinho de instalar certas placas de wifi, bluetooth, etc. Em ralação aos programas menos atualizados, só jogar um flatpak por cima e resolve sua vida.

    Mas se já conhece linux e busca estabilidade, talvez o fedora seja uma opção interessante. É pouco usada aqui no br, mas experimentei no pc principal e nunca mais saí. É uma distro que não consigo listar aqui nada de especial que ela tem a oferecer, mas também não consigo listar nenhum defeito. Ela no geral não me dá problema, nem com as atualizações. Não costumo recomendar porque tem aquela coisa de que eu já me acostumei e talvez não me dê conta de alguma barreira pra quem nunca usou, mas no seu caso, talvez ache ela interessante.







  • nossaquesapaotoLinux@lemmy.mlXFCE Vs MATE
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    4 days ago

    Thanks for the suggestions!

    I’m not exactly a low end enthusiast, like doing it for fun, but I find myself around low end devices daily, from lack of alternatives, so I’ve been experimenting with software, trying to make the experience a bit better. To give a bit more of context, here’s what I use:

    I have a somewhat decent main computer (although it has some hardware issue that makes it unstable, but it’s another topic), that I use with fedora and gnome, but I have a small 2 in 1 laptop that I use for writing and light web usage, shared with my gf. It has 2gb of ram and an atom z something cpu. It’s currently running mx linux with 32-bit firefox, and runs better than one would expect, but still a bit slow. My mom has a mini pc with 4gb of ram and a celeron n30 something. It’s running debian with xfce. The ram is fine, but I find it really slow. My sister has a laptop with the same ram and a very similar cpu, same situation, but it’s currently running fedora with lxde (it had fedora with gnome before and was very very slow, so I suggested a change, but my sister insisted on keeping fedora, because she liked it. Surprisingly, the lxde version is much lighter than I expected). The worst machine is from my gf’s brother. He enrolled in an online course and needed a pc for the classes, so he took one they had sitting in a corner. It has a pentium cpu (don’t remember the model), 2gb of ram and came with windows 7, so I replaced with mx linux and it’s running worse than before.









  • Mas quando que proponho algo vindo do próprio capitalismo ali no texto? Consumo “sustentável” e “consciente” também é consumo, é uma reação capitalista a pensamentos que ameaçam o sistema, pra apaziguar as pessoas. Confrontar o consumo é não consumir. Isso que enfraquece o capitalismo, deixar que as empresas entrem em crise e quebrem, rejeitar seus produtos e serviços, tanto físicos quanto digitais. Não falo isso no sentido de viver precariamente ou de passar fome, mas no sentido de abandonar os excessos do consumismo, produzir ao máximo o que precisamos, olhar pra uma grande marca e não ver nada além de uma força opressora, ao invés de uma fonte de prazer. Isso se alinha bastante com a linha de pensamento que @vietcauang@lemmy.eco.br postou aqui de criarmos nossas próprias cadeias produtivas paralelas. Aliás, a única iniciativa que conheço nesse sentido é o mst, e é um ótimo exemplo, pois a produção do mst tem um perfil diferente da latifundiária, que não satisfaria a um padrão consumista, mas que nos permite ter uma vida digna e livre.


  • Sim e não.

    Sim, porque tecnicamente, é possível.

    Não, porque do modo como as coisas vão, não vai acontecer.

    Um dos grandes trunfos do capitalismo moderno é o consumismo extremo. Todo nosso modo de vida hoje é moldado por e para o consumismo e nos distanciamos do mundo real pra viver num mundo completamente artificial, dentro de uma bolha de consumo. Definimos o que é uma vida boa e ruim, direta ou indiretamente, com base no padrão de consumo, definimos nossos objetivos de vida baseado no consumo, nos sentimos felizes quando consumimos, idolatramos marcas e propriedades intelectuais como se fossem ídolos. Hoje, sequer temos a capacidade de compreender como seria uma vida sem consumo. Existir é consumir.

    E daí vem duas questões principais: primeiramente, que o consumo traz um conforto imediato, e ninguém quer abandonar esse conforto. A vida é muito ruim pra se privar de um pequeno momento de bem-estar, não é? E uma revolução significa sacrificar todos nossos pequenos confortos por uma causa maior a longo prazo, e ninguém quer isso de verdade. O capitalismo “entende” isso muito bem e está a todo momento nos bombardeando de pequenos mimos, sem parar, pra nos manter nesse estado de inércia consumista. A outra questão é que a vida dentro de uma sociedade pós revolução seria uma vida sem o consumismo e como toda nossa vida é voltada para o consumo, a realidade é que as pessoas não querem isso. Até mesmo boa parte da galera militante, quando tem o consumismo internalizado confrontado, acaba cedendo para o lado das grandes marcas e dos seus pequenos confortos. Agem e pensam como se fosse possível fazer uma revolução sem abandonar o modo de vida consumista, e não é. Sem destruir a cultura de consumo, não tem como destruir o capitalismo tardio, e a ideia de revolução não vai passar de um escapismo mental.

    Nossas esquerdas têm muitos pontos de convergência e divergência, mas ainda não vi nenhuma que coloca o nosso sistema de consumo como a maior ameaça a ser combatida. Pouca gente sequer aborda essa questão. A meu ver, a única maneira de combater o capitalismo, na proporção que atingiu, seria o enfraquecendo pouco a pouco, por meio da quebra organizada do nosso padrão de consumo e combate ao culto às marcas, enquanto organizando e fortalecendo trabalhadores, deixando que o sistema entrasse em crise, para então combater um capitalismo enfraquecido, com uma classe trabalhadora fortalecida. E ainda assim, seria desafiador.

    Por isso que digo com muita certeza que enquanto formos psicologicamente dependentes do consumo que o capitalismo nos proporciona, não haverá revolução.