Year of Linux handheld console 2024!
Mas sério, é sempre deprimente a gente ficar celebrando uns 2% de userbase praticamente todo ano. Pense em qualquer indústria e imagine como seria melhor com alguma de suas ferramentas de software livre dominando 50% dos usuários.
Maioria das alternativas opensource hoje já são melhores que as proprietárias, mas se não for adotado em massa essa “liberdade” vai ficar pra sempre só pra hobby de programador.
Eu comecei a só acompanhar agora, todo ano fica nesse mesmo valor?
Não é estranho dado a larga venda do steam deck + o suporte que o Linux ganhou nos últimos anos? Principalmente nesse ano, todos AAA que instalei rodaram sem nenhuma dor de cabeça, alguns ainda foram melhor do que na instalação do windows 10 que eu tinha.
Dito isso, acho que já fiz as pazes com o fato da maioria das pessoas optarem por ficar no windows, no facebook, no reddit, no twitter…
Não esse valor especificamente pra steam, imagino que antes era até muito menor antes do Proton com as empresas AAA cagando pro Linux. Esse site diz 0,4%.
Nas em outras userbases de desktop, 2-3% tem sido o padrão faz uns 10 anos. Claro que pra servidor é outra história porque ninguém é doido de pagar windows server, mas é muito triste que a gente parece não conseguir sair disso nem com a economia indo pro ralo pra encorajar os pequenos empresários a economizar.
Poxa, mas animo, companheiro! Foi um aumento de mais de 100%
E o steam deck ainda é novidade e já faz super sucesso. A valve tem ajudado muito no desenvolvimento linux (não só do proton) e a reclamação que sempre mais ouvia era de pessoas que não mudavam para o linux por falta de suporte em jogos.
A adobe está migrando seus softwares para versões web, com esse rumo logo não haveriam mais desculpas para não usar o Linux.
Faz sentido, e realmente jogos e pacote office eram as duas maiores reclamações que eu ouvia. Não sou muito de confiar em empresas pra ajudarem no software livre, mas imagino que isso possa ter um impacto bom. Só de o Linux chegar em um 10% já vai ser um impacto gigante.
Outra coisa que pode ajudar muito na área de jogos é o Unity se auto-destruindo enquanto o Godot fica cada vez mais profissional. O processo de botar essas engines tipo Unity e Unreal pra rodar no Linux era uma dor de cabeça, mas o Godot é muito fácil tanto de usar quanto exportar no Linux. Isso pode trazer um monte de jogos que nem precisam portar por já serem disponíveis pra Linux.
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Tem uma fonte nesse ponto dos chips brasileiros? Achei interessante.
Só de a gente estar usando um fórum foss que o desenvolvimento foi parcialmente financiado por um consórcio europeu com algumas milhares de usuários acho que já é um bom sinal pra o opensource mundial, mas acho que o Brasil vai ficar atrasado por um bom tempo. Ainda mais com esse governo Alckmin.
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Aqui está o histórico dos valores: https://www.gamingonlinux.com/steam-tracker/
Obrigadinho!
Acho que a gente não precisa ficar triste, a filosofia do Linux nunca foi se tornar uma liderança comercial, até porque não tem como lidar com o dinheiro investido em marketing das empresas privadas, e acho que a gente deve buscar continuar sendo uma alternativa viavel. O uso de open sources por mais benéfico que fosse pra humanidade não seria amplamente usado em mercados já dominados por big techs, porque é um mercado predatório que vai continuar assim até o fim do capitalismo.
é sempre deprimente a gente ficar celebrando uns 2% de userbase praticamente todo ano.
A única vez que ultrapassou 2% foi quando a valve deu hat no TF2 para quem usasse linux. Tudo bem que 2% é pouco, mas sei lá, prefiro comemorar qualquer aumento por menor que seja.
Me expressei mal, não é o ato da celebração que eu acho triste, mas a gente praticamente não ter saído do lugar mesmo depois de todo desastre que começou com o Windows 8. Vêm a memória do povo prevendo que o Linux ia dominar o mundo lá atrás em 2013 e dói.
O linux tem se popularizado pra caramba. No mundo todo, acho que é uns 3%, mas em alguns lugares, como na índia, já bateu 10%. Isso é bastante expressivo dentro do contexto.
