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Cake day: June 14th, 2023

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  • Eu particularmente desconheço casos de parlamentarismo em que haja algo como o centrão. A verdade é que o centrão é um fenômeno bem brasileiro. Os políticos do centrão são lideranças regionais sem um projeto político em particular, são personalidades, seus eleitores não se importam com qual partido pertencem. O objetivo dessas lideranças é enviar verbas para seus currais eleitorais e favorecer os interesses econômicos daqueles que financiaram a campanha. Por isso essa crise com emendas por troca de voto. Ao meu ver o parlamentarismo com lista fechada impede isso pois ele obriga convergência do legislativo com o executivo. Se o eleitor quer o Lula como primeiro ministro ele deverá votar no PT para o parlamento. Além disso o voto do eleitor será explicitamente no partido e não em pessoas, isso diminui o poder de lideranças personalistas que agregam votos para o partido, elimina completamente o fenômeno t ririca e da poder ao partido, pois ele decidirá a lista. No Brasil essas siglas do centrão são comandadas por políticos que agregam votos, em um parlamentarismo de lista fechada os partidos deixam de ser reféns dessas figuras, apesar delas ainda terem seu peso.















  • Gostaria de agradecer à moderação por ouvir minha sugestão. Mas tem mais um problema para quem vem de outras instâncias, o feed. Não da pra ter um feed só de conteúdo BR, porque o lemmy não tem a função multireddit e as postagens brasileiras acabam sumindo no feed, e isso obriga o usuário a conferir comunidade por comunidade. Continuo apoiando manter as comunidades atuais mas criar um /c/brasil que funcionasse como o /r/brasil, um lugar onde podemos postar sobre qualquer assunto. Outro problema é a moderação, se eu for ter que olhar o feed local para ver os posts BRs vou ser obrigado a ver também postagens de comunidades de memes toscos como o /r/circojeca, /r/porramauricio e /r/diretodozapzap. No /r/brasil tinha uma moderação de conteúdo que impedia essas coisas, mas ao mesmo tempo é bom que essas comunidades existam para quem gosta desse conteúdo. Põe um /c/brasil aí, por favor, nunca te pedi nada.














  • A capacidade das pessoas se mobilizarem contra as políticas administrativas do r ddit e virem para cá. Eu lembro que lá em 2013 quando o f cebook tornava suas políticas de privacidade cada vez mais invasivas haviam mobilizações para as pessoas sairem, foi nessa época inclusive que surgiu o Diáspora, talvez a primeira rede social do fediverso, mas foi um fracasso total, não teve o menor efeito negativo para empresa. Nessa época eu saí de todas as redes sociais e quando conversava com as pessoas próximas do porquê eu saí e sobre os problemas de privacidade que estavam surgindo (nessa época a Cambridge Analítica estava a todo vapor, sabíamos que compravam muitos dados do f cebook, só não sabíamos pra que, hoje sabemos), todos diziam que eu era louco e que minhas preocupações eram teorias da conspiração, até parei de falar sobre isso. Hoje vendo o tempo, dinheiro e trabalho que as pessoas estão mobilizando para ver memes me torna um pouco mais otimista sobre a capacidade de organização coletiva das pessoas e que podemos direcionar esses esforços para causas mais sérias. Talvez eu esteja errado, mas eu quero acreditar que não.



  • Excelente pedida do cinema brasileiro. Filme dirigido por Sérgio de Carvalho conta a história de Rivelino (Gabriel Knox), Paulo (Adanilo) e Sandra (Gleici Damasceno) nos subúrbios de Rio Branco, no Acre. Os três com seus problemas familiares e financeiros sucumbem como tantos outros jovens à influência do crime organizado que vem do sudeste. Na fronteira das cidades e da floresta amazônica, do centro urbano e da periferia se desenrola a trama que escancara a fragilidade dessa população que por muitas vezes lutam entre si pela sobrevivência.

    Premiações recebidas

    O filme arrastou seis prêmios no 50.º Festival de Gramado, incluindo melhor filme e melhor ator para Knox cujo personagem se complica no submundo do tráfico e vidas são postas à mesa para que ele acabe com uma dando provas de fidelidade ao bando ou mesmo a sua por não ter alcançado a expectativa do grupo. Alê (Chico Diaz), mais velho e com certo poder tenta intervir entre facções para não se matarem. Apesar da vida errante, ele parece compreender que a vida é um jogo para eles (e não para todos) e que se eles não se unirem, serão presas mais fáceis ainda. Enfim, uma grata surpresa ao cinema acreano, nacional e de atores que podem marcar Noites Alienígenas positivamente no cinema nacional.

    Ficha técnica

    Título original: Noites Alienígenas Direção: Sérgio de Carvalho Roteiro: Camilo Cavalcante, Rodolfo Minari e Sérgio de Carvalho Elenco: Gabriel Knoxx, Adanilo, Gleici Damasceno, Chico Diaz, Joana Gatis, Chica Arara, Bimi Huni Kuin, Duace Onde assistir: somente no cinemas Data de estreia: 30 de março de 2023 Duração: 1h 31min. País: Brasil Gênero: drama Ano: 2022 Classificação: –

    https://ultraverso.com.br/noites-alienigenas-critica-do-filme-2023/



  • Hoje (16), o rapper carioca Filipe Ret soltou o álbum “LUME” em todas as plataformas digitais e em seu canal no YouTube. O disco conta com uma mescla de trap, funk e até referências do axé. Anitta, Poze do Rodo, MC Hariel e outros grandes artistas da cena deixaram alguns versos na obra. Já se liga na primeira faixa:

    https://www.youtube.com/watch?v=zYiU4EkLibg

    LUME é o primeiro “Enhanced Album” do rap nacional, essa tecnologia do Spotify permite que o público fique mais próximo ao álbum. Através de áudios e relatos do artista que aparecem para acessar, enquanto você curte as faixas. No Brasil, apenas Luísa Sonza com o álbum “DOCE 22” proporcionou essa experiência aos fãs.

    O lançamento é visto como uma celebração pelo momento em que o trap vive, hoje um dos gêneros mais ouvidos no Brasil com músicas e clipes atingindo frequentemente o topo das plataformas digitais. Filipe Ret que havia lançado álbuns de três em três anos desde o início da carreira decidiu interromper a sequência e lançar LUME no ano seguinte de seu último álbum, Imaterial(2021).

    “Estamos vivendo um “boom” na cena do trap, eu não ia poder esperar mais dois anos para lançar um disco” afirmou em entrevista exclusiva para o portal KondZilla.

    As verdades escancaradas nos versos com letras explícitas buscam colocar a luz em tudo que é verdade, fazem referência bíblica a Lúcifer que é o possuidor da luz. Ele foi o anjo que cantava no céu, era bonito e tinha pessoas que o admiravam, mas foi expulso dele quando achou que poderia ser Deus.

    “Acho que essa história muito simbólica, interessante… todo MC é um Lúcifer, em algum momento ele se sente Deus”

    Ret também disse que sente a cena do rap mais unida do que nunca, não é atoa que LUME conta com 7 feats. O motivo disso é o fortalecimento e vontade de colaborar com os outros artistas, algo que não acontecia no passado.

    “Hoje sinto que existe uma admiração mútua geral, o trap abriu isso permitindo novas linhas melódicas, novas líricas, isso transformou (colaborou para união)”

    E aí, já conferiu todas as faixas do álbum?

    https://kondzilla.com/filipe-ret-estreia-album-lume-primeiro-enhanced-album-do-rap-nacional/