O grupo palestino Hamas reivindicou, nesta quarta-feira (02/10), um tiroteio em Jaffa, ao sul de Tel Aviv, que deixou sete israelenses mortos e 17 feridos, na última terça (01/10).
Dois homens das brigadas Ezedin al Qasam, de 19 e 25 anos, abriram fogo em dois locais diferentes no bairro israelense, em um vagão de trem e a céu aberto em uma avenida, segundo a Al Jazeera.
Os dois homens que realizaram o ataque residiam em Hebron, na Cisjordânia, e posteriormente foram mortos por civis e por um segurança municipal, segundo as autoridades israelenses.
Ataque descrito como “operação heroica” pelo Hamas aconteceu horas antes do lançamento de mísseis iranianos contra Israel Escalada de tensão no Oriente Médio O ataque descrito como uma “operação heroica” pelo Hamas aconteceu horas antes do lançamento de mais de 100 mísseis iranianos em direção ao território israelense.
O Corpo da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC, por sua sigla em inglês) afirmou que o ataque com mísseis seria uma retaliação pelos assassinatos do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e de um comandante iraniano.
O porta-voz do Hezbollah, Mohammad Afif, declarou, também nesta quarta-feira que o ataque de mísseis reivindicado IRGC no dia anterior contra uma área de Tel Aviv foi apenas “a ponta do iceberg” e assegurou que o grupo libanês também tem capacidade suficiente, incluindo combatentes, armas e munições, para repelir Israel.
Ele declarou ainda que o ataque com mísseis contra Israel “já foi concluído” e que se tratou de um ato de legítima defesa. No entanto, esclareceu que serão tomadas medidas mais duras em caso de retaliação.
Enquanto isso, no Líbano, o Hezbollah e as tropas israelenses travam combates no sul do país. No campo de batalha, o grupo libanês tem enfrentado a infantaria e veículos blindados das Forças de Defesa Israelenses (FDI, como é chamado o exército do país) perto da fronteira entre os dois países, de modo a fazer com que as forças recuem.
(*) Com Wafa