A ex-refém israelense Noa Argamani negou relatos sugerindo que ela havia sido espancada e teve seu cabelo cortado enquanto estava detida em Gaza após a ofensiva do grupo palestino Hamas.

Em uma postagem no Instagram, na sexta-feira (23/08), disse que seus ferimentos foram causados ​​por um ataque aéreo israelense durante uma operação de resgate, não por um ataque do Hamas.

“Não posso ignorar o que tem acontecido na mídia aqui nas últimas 24 horas, as coisas estão fora de contexto”, afirmou. Isso ocorreu após Argamani participar de uma reunião com diplomatas dos países do G7 em Tóquio.

Na reunião, ela deu detalhes do que ocorreu após ter sido feita refém na incursão de 7 de outubro. Porém, segundo a postagem, algumas de suas faças foram citadas incorretamente e tiradas de contextos.

“Eles [membros do Hamas] não me espancaram e não cortaram meu cabelo. Eu estava em um prédio [em Gaza)] que foi explodido pela Força Aérea [israelense], disse, afirmando que suas palavras reais foram as seguintes: “neste fim de semana, depois do tiroteio, como eu disse, tive cortes por toda a cabeça e bati meu corpo todo”.

Argamani acrescentou, referindo-se ao início das hostilidades no ano passado: “como vítima do 7 de outubro, não permitirei que a mídia me torne uma vítima novamente.”

No dia 8 de junho, o Exército israelense conseguiu libertar quatro prisioneiros, incluindo Argamani, em uma operação especial no Campo de Refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza. Além dela, Almog Meir Jan, Andrey Kozlov e Shlomi Ziv também foram resgatados.

Tal operação de resgate terminou com saldo de 274 mortos do lado palestino, incluindo crianças, mulheres e idosos.