Já foi confirmada a morte de mais de 100 palestinos. Eles foram assassinados pelo Exército Sionita de Israel durante os dias 13 e 14 de julho em Gaza. Os ataques sionistas foram feitos a partir de bombardeios por ar e foram caracterizados como “precisos e baseado em inteligência” pelo porta-voz de Israel. Somente no espaço de 48 horas, 320 palestinos mortos ou feridos deram entradas nos hospitais palestinos localizados no enclave, muitos dos quais eram crianças e mulheres. Mas o número de feridos e mortos é ainda maior. As autoridades de saúde da Palestina afirmaram que muitos dos feridos apresentavam queimaduras de terceiro grau, causadas por armas proibidas internacionalmente, como bombas térmicas, que causam corrosão química dos tecidos e dor severa.

Entre os mortos, estão palestinos que estavam rezando em uma mesquita destruída por bombas lançadas anteriormente, crianças jogando futebol em um abrigo da ONU bombardeado. No sábado, primeiro dia de ataques, o acampamento al-Mawasi foi atingido e deixou 90 palestinos mortos e mais de 300 feridos. Já no domingo, segundo dia seguido de bombardeios, pelo menos 17 palestinos foram assassinados e 80 ficaram feridos em um bombardeio à uma construção da UNRWA.

O Gabinete de Imprensa do Governo Palestino em Gaza responsabilizou Washington por armar Israel e causar “massacres” na Faixa de Gaza. Já o chefe do Estado-Maior do Exército Sionista, Herzi Halevi, culpou o Hamas pela matança e defendeu o ataque, alegando que o alvo era Mohammed Deif (alto dirigente do Hamas e comandante das Brigadas Al Qassam). O porta-voz internacional do Exército Sionista, Nadav Shoshani, também defendeu o ataque, descrevendo-o como “um ataque preciso e baseado em inteligência”.

O ataque ocorre menos de uma semana após o imperialismo ianque, através do presidente reacionário Joe Biden, anunciar que irá retomar o envio de bombas pesadas para Israel. O anúncio pôs fim à uma pequena pausa após a repercussão extremamente negativa dos bombardeios sobre Rafah.

De toda forma, o Exército Sionista de Israel segue utilizando armas proibidas e mísseis e bombas de quase 1 tonelada sem qualquer punição internacional. O Sionismo tem à disposição armas como as GBU-28, bombas guiadas por GPS, bombas de fósforo branco (proibidas pelas leis internacionais de guerra), bombas JDAM e outras. Todas enviadas pelo Estados Unidos.