Temos avançado, em algumas frentes, em nosso poder de mobilização, apesar da crise, mas não temos sabido lidar com esse poder e isso revela um sintoma claro, não agimos no sentido para vencer, agimos para perder melhor.
Entendi uma crítica à falta de revolucionaridade do movimento, mas me pareceu bastante em abstrato.
Na sequência uma crítica em abstrato a uma falta de pauta, ao mesmo tempo em que o autor se vangloria de conseguir puxar palavras de ordem, e espaço para uma fala, enquanto minoria em uma manifestação. Questiono o valor disso.
Na sequência, uma crítica a um suporto saudosismo do realismo soviético, com uma proposta de resolver a questão estética do comunismo brasileiro com a estética do Comunismo Ácido, conforme proposto por Mark Fisher, autor britânico.
Me parece problemático.
Por mais que tenha existido um movimento cultural psicodélico no Brasil, creio isso não justifique a estética psicodélica como solução para a questão sobre estética comunista no Brasil. É muito não familiar fora desse recorte populacional que tem acesso à cultura ácida.
Supondo que fosse definido em assembleia conjunta (impossível), que a partir de hoje todos os comunistas brasileiros aplicassem essa estética ao seu trabalho, qual seria o ganho político disso? Atingiríamos corações e mentes com mais eficiência? Duvido.
Acho que a diversidade cultural do Brasil justifica uma estética diversa, borbulhando da nossa classe trabalhadora, dos nossos povos indígenas, das nossa minorias oprimidas. Não existe uma solução única. É uma construção coletiva, e a intersecção do que cada nicho traga para essa construção.
Acho importante que organizações de vanguarda sejam capazes de identificar, promover, financiar e, possivelmente, consolidar essas linhas estéticas.
Entendi uma crítica à falta de revolucionaridade do movimento, mas me pareceu bastante em abstrato.
Na sequência uma crítica em abstrato a uma falta de pauta, ao mesmo tempo em que o autor se vangloria de conseguir puxar palavras de ordem, e espaço para uma fala, enquanto minoria em uma manifestação. Questiono o valor disso.
Na sequência, uma crítica a um suporto saudosismo do realismo soviético, com uma proposta de resolver a questão estética do comunismo brasileiro com a estética do Comunismo Ácido, conforme proposto por Mark Fisher, autor britânico.
Me parece problemático.
Por mais que tenha existido um movimento cultural psicodélico no Brasil, creio isso não justifique a estética psicodélica como solução para a questão sobre estética comunista no Brasil. É muito não familiar fora desse recorte populacional que tem acesso à cultura ácida.
Supondo que fosse definido em assembleia conjunta (impossível), que a partir de hoje todos os comunistas brasileiros aplicassem essa estética ao seu trabalho, qual seria o ganho político disso? Atingiríamos corações e mentes com mais eficiência? Duvido.
Acho que a diversidade cultural do Brasil justifica uma estética diversa, borbulhando da nossa classe trabalhadora, dos nossos povos indígenas, das nossa minorias oprimidas. Não existe uma solução única. É uma construção coletiva, e a intersecção do que cada nicho traga para essa construção.
Acho importante que organizações de vanguarda sejam capazes de identificar, promover, financiar e, possivelmente, consolidar essas linhas estéticas.