Vivemos o nosso quotidiano numa troca constante com os fenómenos diários que nos rodeiam - que muitas vezes são muito familiares, outras vezes são inesperados e novos, mas em todo caso essas trocas confirmam sempre a nos mesmos na nossa vida. Mesmo quando são ameaçadores: a visão de uma casa em chamas ou de um homem que se aproxima de nós com uma faca entre os dentes, continua a nos lembrar (com força) a nossa vida, a sua vida e o seu significado. O que vemos habitualmente sempre nos confirma.
– da obra The Shape of a Pocket por John Berger.
E não seria a vida essa constante auto confirmação?
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