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    8 months ago

    Nota da Frente Popular pela Libertação da Palestina
    11 de Novembro de 2023
    Tradução: @johndillingerjoe (instagram)

    A Frente Popular pela Libertação da Palestina convoca a Cúpula Árabe-Islâmica a tomar decisões decisivas e ousadas para parar com a agressão na Faixa de Gaza.

    A Frente Popular pela Libertação da Palestina confirmou que a Cúpula conjunta Árabe-Islâmica, realizada hoje na Arábia Saudita, é necessária para tomar decisões decisivas para pôr fim aos crimes genocidas cometidos pelo inimigo sionista na Faixa de Gaza em parceria com a administração dos EUA e o sistema ocidental, longe de simples declarações de condenação, denúncia e protesto. Isto inclui também a necessidade de preparar um plano de ação abrangente para o futuro da região, afastando-se de projetos estadunidenses suspeitos ou normalizando as relações com a entidade sionista.

    A Frente considerou que o que se exige da cúpula é adotar posições claras e eficazes para travar a agressão sionista em curso pelo 36º dia consecutivo na Faixa, bem como o que está acontecendo na Cisjordânia e em Al-Quds. A Frente apela por decisões ousadas para quebrar o cerco imposto à Faixa, abrir passagens e introduzir continuamente ajuda humanitária, combustível, medicamentos e alimentos, desafiando a ocupação e quebrando as suas condições. Considera a travessia de Rafah como uma travessia exclusivamente árabe-palestina e propõe aproveitar os recursos das nações árabes e islâmicas, incluindo petróleo e gás, para pôr fima esta guerra ininterrupta. Salienta que a solução para a crise dos sionistas, detidos pela resistência, está ligada a um acordo de troca abrangente, através do qual todos os nossos valentes prisioneiros e prisioneiras nas prisões da ocupação sejam libertados, e ao estabelecimento de um fundo para a reconstrução da Faixa sob supervisão árabe, longe das condições ou intervenções dos sionistas, da administração dos EUA ou do Ocidente.

    A Frente também enfatizou a necessidade de apoiar os plenos direitos do povo palestino, longe das meia-soluções ou das chamadas solução de dois estados ou da iniciativa árabe, baseada numa solução abrangente de acordo com as resoluções internacionais justas de legitimidade para o nosso povo, acabando com a ocupação e dando ao nosso povo o direito de retorno, à liberdade, à autodeterminação e estabelecendo o seu Estado independente e totalmente soberano, com Al-Quds como sua capital. Enfatiza a legitimidade da resistência do nosso povo e condena quaisquer tentativas de descrevê-la como terrorismo em linguagem clara. Destaca a necessidade de abandonar posições fracas e frágeis, apelando a todos os sistemas que têm relações com a entidade sionista para cortarem imediatamente essas relações, expulsarem embaixadores sionistas de países árabes e islâmicos, e cancelarem todos os acordos econômicos e de segurança conjuntos. Promove e apoia campanhas de boicote contra a ocupação a todos os níveis, com uma decisão vinculativa para todos os os participantes.

    A Frente apela à cúpula para que tome decisões que limitem a intervenção americana e os crimes na região, rejeitem quaisquer planos para a deslocação do nosso povo e recusem envolver-se ou aceitar quaisquer projetos que visem a liquidação da questão palestina.

    Apela também à rejeição de quaisquer tentativas de aceitar ou alinhar-se com as ideias sionistas ou ocidentais ou com as ilusões de Gaza do pós-guerra, sublinhando que o futuro da Faixa é traçado pelo povo palestino e rejeitando quaisquer tentativas de trazer forças internacionais ou árabes para a Faixa, afirmando que o nosso povo tratará estas forças como uma potência ocupante.

    A Frente conclui a sua declaração afirmando que a vitória do nosso povo e da nossa resistência nesta batalha constitui uma vitória importante para os Estados árabes e islâmicos e para todos os povos livres do mundo. Restaura a estabilidade da região, da área e do mundo, longe de criar inimizades imaginárias que o colonialismo sempre trabalhou para intensificar.

    Frente Popular pela Libertação da Palestina
    Departamento de Mídia Central
    11 de novembro, 2023