Amigo do céu, eu não consigo imaginar por onde começar… A contar por onde vc vive e como funciona as coisas por aí (EU NÃO SEI, POSSO TA FALANDO MERDA PACAS em relação à vc)

EU, sendo de uma cidade com grande região rural quando se compra na feira:

OS ESTÁGIOS DE NEGOCIAÇÃO QUE VOCÊ PULA, O TANTO DE LUCRO PARALELO QUE VOCÊ ACABA RETENDO PRO PRODUTOR, O CARA QUE PLANTOU O NEGÓCIO !!!

Esse cara (produtor familiar ou de medio porte), vai perdendo de 15 em 15 centavos os * 3 reais* do maço de hortelã a ponto de ficar com um lucro pífio e não ter tempo de monitorar o que os bonitões dos mercados (e principalmente redes de mercados) fazem com o preço do produto dele (tá R$4,99 no resfriador, e já meio amarelado).

COMO UM FEIRANTE: Talvez ter uma xepinha, aquele trabalho de montar a barraca, conversar com os “vizinhos”, levar pra casa o que ta faltando e suprir seus parceiros comerciais, poder trabalhar e falar abobrinha com seu amigo, etc… melhor que ser “colaborador” de mercado na minha opinião.

E TAMBÉM Na feira talvez o feirante aprecie a alegria de que boa parte do que vc plantou não vai estragar ao relento de uma prateleira. Mas gosto dessa lógica

CIDADE GRANDE = TA TUDO FUDIDO ATÉ A FEIRA É CARA

CIDADE MÉDIA = MERCADO É UMA COISA, FEIRA É OUTRA (qualidade, procedência, preço e convivência)

CIDADE PEQUENA = MERCADO E FEIRA É A MESMA COISA (com a excessão do preço)

O lance é, se você tem tempo e uma feira perto… FREQUENTE-A, provavelmente na 3a semana seguida alguém já vai ta enfiando uma cebolinha de brinde e um sorriso que vc carrega até a outra semana.

Não gosto muito de misturar assuntos ecônomicos com esses “arco-irísmos” , mas sim, é muito bom a convivência de uma feira… Não queria delongar mas é isso.