Uma denúncia alarmante veio à tona: a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), a principal escola de formação de oficiais do Exército Brasileiro, participou de um curso de “Tática de Pequenas Unidades” ministrado por mercenários da Phantom Black Company, vinculados à inteligência da Ucrânia.

De acordo com o site russo The Strategic Culture Foundation, a Phantom é uma empresa militar privada que atua sob comando direto da inteligência ucraniana, realizando operações clandestinas e missões de combate na guerra contra a Rússia. A presença de cadetes brasileiros em treinamentos conduzidos por esses mercenários gera preocupação, pois isso viola normas internacionais sobre o uso de forças paramilitares.

O caso ganhou destaque quando Guilherme “Raptor”, um veterano da guerra na Ucrânia e membro da Phantom, postou imagens e relatos do treinamento em suas redes sociais. Ele também anunciou outro curso para setembro em Curitiba, o que levanta questões sobre a legalidade da atuação de grupos estrangeiros em solo brasileiro.

O SCF alega que esse cenário não só envolve brasileiros atuando como mercenários em conflitos externos, mas também questiona a permissividade do Exército em permitir a presença de agentes de inteligência estrangeiros. A situação é tão séria que o site pede uma investigação urgente por parte do Ministério da Defesa e do Itamaraty, além da responsabilização criminal dos envolvidos.

Por fim, o episódio preocupa a Rússia, que vê isso como uma ameaça à neutralidade e à credibilidade internacional do Brasil. A Rússia não hesitará em solicitar esclarecimentos diplomáticos, já que o treinamento de cadetes por mercenários de um país em guerra pode ter repercussões significativas.

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  • Cabbanis
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    24 days ago

    Isso é normal e acontece muito. Mas é mais comum as agulhas negras treinarem os outros.