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  • Marte@forum.ayom.mediatoKomuna Digital*Permanently Deleted*
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    2 months ago

    Fora os problemas que outros compas apontaram muito sabiamente aqui, eu insisto em um ponto incômodo: influenciador gosta de influenciar. No Mastodon e no Fediverso como um todo, o alcance é menor em termos quantitativos, por causa do número bruto de usuáries. Logo, não é um lugar virtual que agrade quem está acostumado a ser proeminência, liderança, influência em um meio digital.

    Eu nem acho que façam isso por financiamento, somente. Tem uma parte puramente psicológica do prazer que é ter alguma relevância em um grupo, ainda que seja uma pseudorelevância em um pseudogrupo. Infelizmente, nenhuma pessoa que se propõe a trabalhar com influência digital, seja de esquerda ou não, foge dessa lógica. Nenhuma. Faz parte do trabalho. Quanto mais atenção você recebe, mais tesão dá em receber atenção. O dinheiro, quando entra, também é massa, mas muitas vezes nem isso entra.

    Não acho que esse seja o único ponto influenciando (risos) a decisão dessas pessoas de não coabitar o Fediverso, mas com certeza deve ser levado em consideração.


  • Marte@forum.ayom.mediatoKomuna Digital*Permanently Deleted*
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    2 months ago

    Eu ODEIO esse papo de que “tem que estar onde o povo está, que é X, Facebook, Instagram”. Parte-se do princípio de que você é um guia iluminado incapaz de ser mais um peão na lógica do sistema, incapaz de ser você próprio condicionado pelo algoritmo, que você é o verdadeiro pastor esclarecido das pobres ovelhas cegas pelo Algoritmo.

    O fato é que nenhum desses influencers consegue verdadeiramente quebrar a tal bolha que eles juram que quebram, pois as redes sociais comerciais existem pra alimentar as bolhas. Eles juram que estão falando com muita gente. Não estão. Podem até “converter” um ou outro, mas essa conversão é uma politização de qualidade ou consiste em falar com um bando de machinho que usa termos como “sojado” acriticamente, mas tá tudo bem pois agora ele gosta de Stálin e não mais do Elon Musk?

    Me perdoe minha irritação, mas não suporto esse papinho. Sem falar que eles próprios, como todes ês usuáries dessas redes, acabam sendo arrastados pra lógica neoliberal desses softwares. Eles têm ditado até a vida fora da plataforma, quem dirá dentro.





















  • Tudo que foi colocado no texto é verdade.

    Mas o autor do texto, que assina com nome masculino, esquece-se de que enquanto cozinhar é um ato de resistência contra o delivery, quem cozinha está exausta.

    São em geral as mulheres que cozinham, as mesmas que trabalham fora de casa e se desdobram para exercer papéis de cuidado de crianças, idosos e outras pessoas que demandem mais cuidados.

    Cozinhar não é só flores, é cansaço, é trabalho não-remunerado, é trabalho generificado.

    Temos que tomar cuidado com isso ao escrever nossos textos.



  • Importante o texto. A educação em tempo integral (muito diferente de educação integral) tem um propósito cada vez mais claro de elitizar cada vez mais o acesso ao ensino básico, especialmente o Ensino Médio, que só passou a ser obrigatório no Brasil a partir de 2013.

    Eu só não sei se concordo na visão floreada dada para o papel da escola. Mas entendo que em tempos tão merda, a gente acaba defendendo o básico mesmo imperfeito.