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Cake day: February 28th, 2025

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  • Pra estrear o post, aqui. Não é o mais recente, não foi o mais longo, mas com certeza foi o pedal mais gostoso até hoje. Parte da estradinha que liga Arujá a Igaratá (SP) - Estrada da Penhinha.

    Trabalho em Itaquaquecetuba (ali onde tá marcando o ponto de início e fim). Uma semana, minha família alugou uma casa em Igaratá (região de represa) mas eu não tinha conseguido tirar férias do serviço, então durante a semana eu ia e voltava (de carro; fazia das 7h às 13h, então ainda dava pra aproveitar bem). Apesar de poder pegar a rodovia (Dutra), ir com velocidade constante, sem lombada e ainda economizar uns minutinhos, eu fazia questão de ir por essa estradinha porque é exatamente o tipo de trajeto que eu gosto - estradinha rural, pouco movimento apesar de ser bem mantida, no caminho eu pegava o nascer do sol… Já começava o dia bem.

    De bicicleta, fiz esse trajeto duas vezes - a primeira, uns oito meses depois que voltei a pedalar (com uma Caloi Aspen Pro 21V ) e dois depois que peguei a speed (Caloi Strada Racing 2017). Subestimei a altimetria, superestimei meu preparo, além de não saber gerenciar bem a energia. Resultado: na volta, descobri o significado da palavra “quebrar” no pedal - nas subidas fui só empurrando, em alguns pontos parando e esticando completamente as pernas porque elas estavam dando umas câimbras ferradas. A segunda vez, que eu tô colocando aqui nas fotos, eu fiz quatro meses após aquela primeira, aí já consegui fazer “de boa”.

    Como falei antes, o trajeto é uma delícia - estradinha rural com asfalto lisinho e pouco movimentada, com bastante variação na inclinação, de fim de semana ficava com algum movimento de ciclistas… O dia tava agradável, manhã ensolarada de outono. Atualmente tô meio encostado, fazendo fisioterapia pro joelho, e depois que voltei a morar em São Paulo, meus pedais diminuíram muito; quando sentir confiança pra voltar a pedalar (e a correr), tenho que deixar a preguiça de lado, colocar a bike no carro e ir pedalar praqueles lados (e outros); por aqui, tenho ficado só na Ciclovia da Marginal, que apesar de ser um espaço maravilhoso da cidade pra treinar, é diferente - tudo plano, paisagem toda igual… Como eu disse, não é ruim, só é diferente.







  • Uso Androide e, até então, estava usando o Jerboa porque gostei do fato de ele ser desenvolvido pelo pessoal do Lemmy.

    Tô tentando ficar mais ativo por aqui e cheguei a fazer uns posts/comentários recentemente, mas percebi que eu não tava recebendo respostas. Só pensei “ah, o negócio ainda tá muito vazio, normal ninguém responder”.

    Aí dia desses, olhando o app mais atentamente, percebi lá (dentro dele, não naquele numerozinho que fica no ícone do app) a parte que mostra as novas notificações - eu tinha tido algumas respostas, o app que não tinha notificado. Olhando nas configurações do Android, vi que o Jerboa sequer tem opção de habilitar notificações (ou seja, provavelmente ele não notifica, mesmo).

    Além dessa questão de não notificar, tive dificuldade inclusive pra pesquisar aqui na comunidade sobre o tema desse post - não encontrei uma função direta pra pesquisar na comunidade; a única função de pesquisar que encontrei você precisa ativamente especificar onde quer pesquisar, mas não consegui encontrar essa comunidade lá na busca.

    Pois bem, instalei o Boost, o Sync e o Voyager, que me parecem os maiores, pra ir testando, mas além dos testes, fiquei curioso pra saber qual é o “queridinho” da comunidade e os motivos para tal. Ter muitas opções às vezes é tão difícil…





  • Concordo. Se fala muito em “bicicleta tem ir pela ciclofaixa; só se não tiver pode ir pela rua” como se tivesse ciclofaixa/via suficiente pra essa sequer ser uma discussão, como se 99% dos ciclistas que estão na rua estivessem lá porque não querem usar a ciclofaixa/via. Saiu um estudo do IBGE recentemente falando que mais da metade dos municípios do país sequer têm alguma sinalização pra bicicleta. Imagino que aqui seja qualquer tipo de sinalização/estrutura, uma sequer já contaria a favor do município. Trabalho numa cidade que não é pequena aqui da Região Metropolitana de São Paulo e, até onde sei, ela tem uma ciclofaixa, de pouco mais de 1 km e no famoso “não liga nada a lugar nenhum”. Afirma ainda que “apenas 1,9% da população vive em trechos de ruas sinalizados para bicicletas”.

    E aí ainda tem que considerar a questão de “como estão essas ciclofaixas?”. Tem muita ciclofaixa aqui em São Paulo que é/está simplesmente intransitável, seja porque toda a sujeira da rua se acumula nela, seja porque tá toda esburacada, seja porque, sem fiscalização, não dá nada transformar em estacionamento, seja porque transformaram a sarjeta em ciclolinha pintando ela de vermelho com uma tinta que, na chuva, vira um sabão. Quando voltei a morar em São Paulo trouxe a bike junto e, sem brincadeira, pedalando na ciclofaixa eu me sentia mais desconfortável do que pedalando na avenida, junto dos carros, na cidade em que trabalho.

    O que o pessoal tem que entender é que lugar de bicicleta é (também) na rua. Que a bicicleta ali na faixa da direita não tá ocupando o espaço de ninguém, tá ocupando o espaço dela, tal qual um carro ocupa. Se tem um caminhão velho lento fumaçando, ninguém passa tirando fina, gritando “sai da rua!”. Por que, então, achar que um ciclista que tá indo até mais rápido que esse caminhão, está atrapalhando o trânsito e não pode estar lá? Sem brincadeira, tinha que rolar uma campanha de “finja que a bicicleta é um caminhão pesado” - muitos iam falar “foda-se” e continuar fazendo o possível pra tornar o trânsito pior pra todos, mas sempre têm aqueles que são positivamente afetados por essas campanhas educativas, que falam “caramba, não é que eu nunca tinha pensado por esse lado?”.