Antes que alguém caia nessa retórica falaciosa dele, sua fala é baseada na teoria que a responsabilidade humana pelas mudanças climáticas é pequena, e o aquecimento global acontece por causas muito maiores que nós. Para justificar essa teoria ele conta uma mentira: que vulcões liberam mais CO2 e realizam mais mudanças climáticas que a nossa influência humana.
Esse cara deveria sim ser demitido por incompetência
Krig-Ha, Bandolo!
Se for isso, estou felicíssimo. Espero que o nível da política nunca mais caia tanto como com o Bolsonaro.
Também um dos meus favoritos!
Valeu pela informação, eu achava que federação era transitiva.
Não sei se é possível restringir assim, e não sei porque o admin do lemmy.eco.br faria isso.
O lemmy.eco.br faz parte da mesma federação do lemmy.ml (e da maioria das instâncias do lemmy). O protocolo do lemmy é compatível com o Mastodon. Então se o lemmy.ml é visivel no mastodon, o lemmy.eco.br deveria ser também, não?
Cara eu instalei o próprio site (PWA) no Chrome para Android como app. Funciona bem
Nossa bem parecido. Tenho bastante problema de me controlar com internet e estou até gostando do ritmo mais lento do Lemmy.
Boa, valeu pelo post, vou escutar em casa e depois escrevo.
Queria contribuir aqui com dois favoritos pessoais:
Águia não come mosca - Azymuth (em memória ao Mamão que faleceu recentemente)
Eastern Sounds - Yusef Lateef
caraca nao sabia disso. que absurdo julgarem cotas raciais como inconstitucionais E aceitar essa pratica
Não, claro a galera do Alphaville não são marginalizados.
Eu não falei que morar em comunidade é marginalizado. Eu falei que geralmente as comunidades são de alguma forma marginalizadas (não necessariamente no sentido financeiro)
E Alphaville e afins não são um exemplo de comunidade. Você imagina essa galera de juntando para cozinhar? Para fazer horta comunitária? Para se revezar para cuidar dos filhos dos vizinhos? Os moradores seguem suas vidas voltadas aos seus núcleos-familiares, e compartilham os gastos com os vizinhos para botar um muro, segurança e academia. Não existe em absoluto um compartilhamento da vida.
Claro que dinheiro evita a marginalização, e a falta de dinheiro é o maior motivo para marginalizar pessoas. Mas não é a única causa. Uma idosa cadeirante de classe média é mais marginalizada que um jovem branco saudável de classe média.
Fazer uma comunidade para se juntar com outras pessoas, e a identidade da comunidade é dada pela ideade, é um sinal de que eles não se encaixa na sociedade atualmente e precisaram criar um espaço à margem. Não?
O tom pejorativo do seu comentário transparece bem essa marginalização:
pagar 20k para morar com estranhos
Morar em comunidade é sim mal visto na nossa sociedade; parece que só se mora em grupo por necessidade ou quem é idiota.
Se eu fosse idoso, preferiria muito mais morar com uns estranhos amigos e amigas do que o socialmente aceito: sozinho. Independente da frequência que minha família visita, idoso e idosa não consegue dirigir, é cansativo para caralho pegar transporte público, Uber/Táxi é caro, tem dificuldade com tecnologia, a cidade é hostil (sem banco, banheiro, água bebedouro etc etc…)
marginalizado ; 1. que está ou que foi afastado da sociedade, de um grupo, de uma atividade, etc. · marginal ; 2. que foi ou é objeto de segregação
Marginalizado não quer dizer pobre.
Bacana o site! Interessante ver como as duas únicas comunidades listadas no Brasil, também são de certa forma marginalizadas. Uma é um asilo para idosos, e outra é uma comunidade espiritual de prática de yoga / meditação. Não faço nenhum juízo de valor, mas é importante notar que esses tipos de comunidades não atacam diretamente o sistema, em propor um novo modelo de vida social. Será que faz sentido? Essas comunidades juntam pessoas que já estão à margem, seja por sua pobreza, por sua velhice ou por um conjunto de crenças.
Não sei exatamente o que você quer dizer com comunas intencionais.
Para mim, comunitarismo é uma ideologia que busca colocar foco na nossa existência em comunidades e não individualmente. O resumo da ópera dessa visão é que vivemos de forma muito individualizada e deveríamos buscar uma forma mais comunitária de viver. Dá para se estender nessa discussão (se vivemos de forma muito individualizada ou não), mas prefiro escrever sobre duas argumentações que me deparei recentemente advocando para uma vida em comunidade.
Christopher Alexander, um teórico de arquitetura que me deparei recentemente, argumenta que moradias para núcleos familiares de 2-3 pessoas não é sustentável, porque não existe riqueza de conexões social suficiente, e nem espaço para curar eventuais atritos: fica um contato muito intenso, o que é visto na quantidade de famílias que acabam se dissolvendo. Ele argumenta que antigamente o conceito de família não era um casal e uma criança morando em um teto, mas incluía avós, primos e primas, tios e tias e etc.
Segundo um anarquista italiano que li ano passado (A. Bertolo), indivíduo não é a forma onde o ser humano consegue desenvolver sua potência em sua plenitude, e por tanto, a busca do anarquismo pela liberdade não consegue ser saciada individualmente. Nessa visão, viver em comunidade (mesmo que sujeito a suas regras) não limita o indivíduo (como muito anarquistas individualistas, em sua maior parte, dos EUA, acreditam), por elas trazem mais liberdades do que restringem. Claro que para uma comunidade muito grande (por exemplo, a nossa sociedade brasileira) a influência que o individuo exerce sobre o grupo é tão diluída que a balança muda a liberdade fica efetivamente restrita.
Enfim, esses são dois exemplos, mas nos últimos anos tenho me deparado com bastante gente (mortas e vivas) e de diferentes bagagens culturais, que apontam para essa ideia de morar em comunidades (normalmente rural, mas imagino que não deve ser uma obrigatoriedade mais do que uma conveniência), e por isso busco ler mais sobre comunidades já existentes.
O MST me parece muito interessante, mas infelizmente não conheço ninguém que participa ativamente. Posso estar sendo ignorante com a minha escrita, mas me parece que MST infelizmente ainda é um grupo marginalizado (sem sentido pejorativo nenhum, tenho o maior respeito pelo movimento), e gostaria de buscar exemplos de grupo que não estão tão marginalizados. Eu não me vejo convencendo nenhum amigo ou amiga para se mudar da cidade para passar perrengue contra fazendeiros armados.
Que alegria saber que o @rubem veio para o Lemmy. Sempre com ótimas informações.
Direto do ChatGPT
Anarquismo é uma filosofia política e social que advoga pela abolição de todas as formas de autoridade hierárquica e pelo estabelecimento de uma sociedade baseada na cooperação voluntária, ajuda mútua e liberdade individual. Os anarquistas imaginam uma sociedade sem governantes ou governos centrais, onde indivíduos e comunidades são autogovernados e tomam decisões coletivamente por meio da democracia direta.
O anarquismo rejeita a ideia de um Estado centralizado e promove formas descentralizadas de organização. Ele se opõe a todas as formas de opressão, incluindo distinções de classe, desigualdade de gênero e discriminação racial. Os anarquistas acreditam que a concentração de poder nas mãos de alguns, leva à exploração, desigualdade e à supressão das liberdades individuais.
O anarquismo não é caos ou falta de leis, pois enfatiza a importância da autoregulação e da cooperação voluntária. Os anarquistas frequentemente defendem meios não violentos e não hierárquicos para alcançar a mudança social, como ação direta, desobediência civil e organização popular.
É importante observar que existem várias correntes de pensamento dentro do anarquismo, cada uma com abordagens e estratégias diferentes para alcançar uma sociedade sem Estado. Algumas correntes conhecidas do anarquismo incluem o anarco-comunismo, o anarco-sindicalismo, o mutualismo e o anarquismo individualista. Embora essas correntes possam ter ênfases e crenças diferentes, elas compartilham a rejeição comum à autoridade hierárquica e o desejo por uma sociedade mais justa e livre.
O anarquismo e o comunismo são duas ideologias políticas diferentes, embora compartilhem alguns objetivos em comum, como a busca por uma sociedade igualitária e sem exploração. No entanto, eles têm diferenças fundamentais em relação à estrutura de governo e à abordagem para alcançar seus ideais.
Estrutura de governo:
Anarquismo: Os anarquistas são contra qualquer forma de governo centralizado ou Estado. Eles acreditam que o Estado é intrinsecamente opressivo e que a autoridade hierárquica deve ser abolida. Em uma sociedade anarquista, não haveria um governo central, e as decisões seriam tomadas de forma descentralizada, por meio de assembleias populares e sistemas de autogestão.
Comunismo: O comunismo tradicionalmente defende a criação de um Estado proletário (também conhecido como ditadura do proletariado) como uma etapa transitória em direção a uma sociedade sem classes. No comunismo, o Estado é visto como uma ferramenta para suprimir a classe dominante e garantir a transição para uma sociedade sem classes e sem Estado, onde os meios de produção são coletivamente de propriedade da sociedade. Transição para a sociedade ideal:
Anarquismo: Os anarquistas tendem a acreditar que a mudança social deve ocorrer diretamente, sem a necessidade de uma fase transitória envolvendo a tomada do poder do Estado. Eles buscam promover a transformação da sociedade por meio de ações diretas, como greves, protestos, ocupações e boicotes, buscando estabelecer relações sociais baseadas na igualdade e na cooperação.
Comunismo: O comunismo clássico, como proposto por Karl Marx, defende a necessidade de uma revolução proletária para derrubar a burguesia e estabelecer o poder do Estado proletário, que controlaria os meios de produção e a economia. A fase de ditadura do proletariado é considerada necessária para superar o sistema capitalista e pavimentar o caminho para o comunismo, uma sociedade sem classes. Propriedade dos meios de produção:
Anarquismo: Os anarquistas defendem a socialização dos meios de produção e sua coletiva propriedade por parte dos trabalhadores ou comunidades, buscando eliminar a exploração e a desigualdade.
Comunismo: O comunismo também busca a socialização dos meios de produção, mas durante a fase de ditadura do proletariado, esses meios seriam controlados pelo Estado proletário em nome da classe trabalhadora.
Em resumo, a principal diferença entre anarquismo e comunismo reside na visão sobre o papel do Estado e como alcançar uma sociedade sem classes. Enquanto os anarquistas rejeitam qualquer forma de Estado e buscam mudanças diretas e imediatas, os comunistas tradicionais propõem a necessidade de uma fase transitória de governo proletário para alcançar seus objetivos finais. É importante mencionar que existem diversas correntes de pensamento dentro do anarquismo e do comunismo, e as ideias podem variar dentro de cada uma dessas tradições.