Título: “Brincadeira na Alma”
Com aquele simples carrinho, o senhor de 48 anos brincava… Em seus lábios rachados, um tênue sorriso se formava, O peso dos anos se dissipava, Enquanto o brinquedo antigo nas mãos se animava.
Os olhos, cansados, mas ainda cheios de lembranças, Viajaram ao passado, onde a infância não se ia. Naquele instante, o tempo parecia escoar devagar, E ele, com o carrinho, se permitia sonhar.
Em sua expressão, uma leveza esquecida, O corpo marcado, mas a alma jovem ainda viva. O sorriso, como um segredo compartilhado, Com o simples brinquedo, o velho se sentia renovado.
E o carrinho, pequeno e simples, Era a chave para um mundo que ninguém mais via, Onde a infância persistia, em cada gesto, E a vida, por um momento, se tornava um manifesto.
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