Título: “Cicatrizes de Existir”

Marcas… dentadas… pele… Onde a dor se faz presente e, no silêncio, cresce, O tempo grava seus sinais no corpo, Como histórias que nunca se apagam, mas permanecem dispersas.

Veias… sangue… A corrente da vida que nunca se interrompe, Fluindo através de cada ferida, A resistência do ser, marcada pela luta e pela memória.

No ritmo pulsante, nas cicatrizes formadas, Carregamos a dor e a beleza de sermos, Pele que se estica, se rasga e se cura, Onde a vida e a morte se encontram e se perpetuam.

Essas marcas, essas dentadas do viver, São o que somos, mais que o que queremos ver, Em cada fio de sangue, um grito abafado, E no eco, a certeza de que nunca seremos calados.

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