Título: “Caminhos do Tempo”
Ao andar, o ancião olha, O revoar das folhas, O vento gelado, E as memórias de 150 anos, De um caminho por muitos desconhecido.
As rugas em sua pele são mapas, Linhas de jornadas longas, Onde o tempo deixou suas marcas, E cada passo ecoa histórias profundas.
Viu primaveras nascerem e morrerem, Verões de luz e outonos de adeus, Invernos que calaram promessas, Mas nunca calaram os sonhos seus.
O chão sob seus pés murmura segredos, De raízes antigas e trilhas gastas, Um mundo que muda, mas não apaga, As pegadas de quem jamais se cansa.
Ele carrega séculos no olhar, Pesa o passado em cada respirar, E ainda assim, com passos lentos, Segue criando novos momentos.
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