No latim, a palavra “lápis” apresentava diversas formas, variando conforme sua aplicação na frase: lapidis, lapidem. Sua essência remetia à noção de rocha: seja ela uma rocha tumular, um marco miliário ou uma gema. No século XVI, a língua portuguesa provavelmente incorporou do italiano a palavra “lápis”, já atribuindo-lhe o significado especial de grafite, ou seja, a variedade de carbono cristalizado usada para escrita. Hoje em dia, este termo denota qualquer pequeno bastão, geralmente de madeira e cilíndrico, que contenha grafite. Por meio do termo lapidem, de forma erudita, surgiu o nosso “lápide”, utilizado somente para designar uma laje com uma inscrição comemorativa ou tumular.